quarta-feira, 26 de maio de 2010

Terceiro episódio chega carregado com um arsenal que arrasará qualquer expectativa

A maior prova da qualidade de Gears of War é o número de vendas que a franquia atingiu desde o seu lançamento. Foram milhões de cópias vendidas (se juntarmos os dois episódios), apenas no Xbox 360. Tamanho sucesso foi mais do que suficiente para expandir a história até uma trilogia (algo que ainda não temos como certeza, não excluindo um quarto jogo na série).
A história de Gears of War 3 ocorre 18 meses depois dos eventos que marcaram o término do segundo episódio. A raça humana está à beira da extinção, assim como os Locusts. Aos poucos remanescentes o que sobrou foi somente o Raven’s Nest, uma espécie de navegação tripulada que enfrenta diariamente as ameaças que emergem dos oceanos.
Aliás, a água agora é tratada pelo designer Cliff Blezinski como o novo “Emergence hole”, já que é por ela que os invasores surgem em emboscadas. Leia Mais...



A guerra não é mais solitária

Uma das soluções para a sobrevivência é o agrupamento, algo que Gears of War 3 retratará através da campanha cooperativa para até quatro jogadores. Ela se inicia com Marcus partindo em busca de Dom (agora barbudo, com um visual bem mais desanimador do que o observado anteriormente).
Depois de localizá-lo e de lidar com algumas criaturas rastejantes (alvos perfeitos para armas com munição abrangente) é hora de ir atrás dos últimos dois participantes, que são Anya Stroud (a antiga oficial que agora está armada até os dentes) e Jayson Stratton.

Interação em alta

Em Gears of War 3 você não se verá mais limitado ao arsenal que está espalhado pelo chão. Aproveitando a modalidade cooperativa será possível trocar de armas e munições com os companheiros. O mesmo vale para alguns dos personagens (NPCs) que estarão espalhados pelas fases, combatendo as criaturas até a morte.

Novas armas para a guerra

Desde que o trailer inicial foi mostrado muitos vinham se perguntando se realmente veríamos uma escopeta com cano cerrado. Isso foi confirmado durante as demonstrações mais recentes realizadas pela Epic. Sites como o GamesRadar não só viram os disparos mas como também acompanharam as execuções, que agora vão além da motosserra.

Outras armas que devem dar as caras são os lança-chamas, morteiros e as Lancers (metralhadoras) da era Pendulum, com lâminas cortantes acopladas. Para cada uma destas armas o jogador verá uma sequência de execução diferente. Com a última arma citada o protagonista obriga os oponentes se ajoelharem para lhes cortar a garganta segundos depois, fazendo com que o sangue passe a jorrar para todos os lados.

Com o lança-chamas em mãos, Marcus espeta o corpo da vítima com o cano e dispara. Como resultado as labaredas tomam conta do corpo, até mesmo pela boca. Já a escopeta é aberta, apenas para que o protagonista torça o pescoço alheio e finalize o recarregamento da arma.

A morte aguarda os monstros

Como se isso não fosse suficiente, os jogadores ainda poderão recorrer a movimentos com mãos livres, ou melhor, pés! Agora é possível pular por cima da cobertura e desferir um poderoso chute contra a cara dos invasores (teria sido o movimento influenciado pelo desenvolvimento de Bulletstorm?).

Mas a brutalidade ainda não acabou... Com as mãos em um corpo de Locust você pode armar uma granada, colocá-la no cadáver e atirá-lo novamente para o soldado opositor. Em segundos toda a paisagem estará em chamas, provavelmente já com caminho aberto para que você prossiga rumo ao próximo objetivo.

Ameaças infernais

O que descrevemos até aqui (em relação às execuções) poderá ser aplicado com mais facilidade contra os Locusts. O problema é que os Lambents também entram em cena desta vez, prontos para aniquilarem qualquer forma de vida alheia, se adaptando de todas as formas possíveis.

Os Drudges, por exemplo, começam como monstros grotescamente fortes, para depois se esticarem ao máximo (ganhando alcance). Após essa transformação eles ainda se abrem para liberarem “filhotes” e destacam a cabeça dos corpos, se deslocando como serpentes nojentas e traiçoeiras pelo solo. Ao se aproximarem de você elas explodirão, portanto muita atenção!

Uma escala nunca antes vista na franquia

Com tudo isso Gears of War 3 está se armando para ser não somente maior que os seus predecessores, mas também muito melhor. Em termos gráficos veremos inúmeras melhorias (incluindo já novas técnicas de iluminação com sombras mais destacadas), principalmente em termos de ambientes, já que a Epic estruturou a Unreal engine para exibir folhagens e outros tipos de plantas.


O planeta, embora destruído, ainda mostrará raios de sol que queimam os solos, mas que em contrapartida permitem aos artistas a criação de cenários mais luminosos, coloridos e até mesmo agradáveis aos olhos. Basta ver algumas cenas obtidas dentro do estádio destruído para perceber que o céu — em partes — finalmente é azul.

Aqueles que gostam de partidas online já podem ir deixando os receios do lag — que praguejou o segundo jogo — de lado. Os rumores mais recentes apontam para a estruturação de servidores dedicados, ao lado de muita otimização no código que gerencia as conexões.

A modalidade Arcade introduzirá sistemas de “combos” entre os tiros e assassinatos, premiando os jogadores com pontuações exorbitantes que aparecerão nos rankings globais online. Junto com ela ressurgirão os modificadores de partidas (Mutators), que foram popularizados em Unreal por elevarem exponencialmente a diversão dos jogadores.


Por fim, temos Karen Travis (do New York Times) cuidando da narrativa e do desenvolvimento da história. Em um dos episódios os jogadores verão inclusive o lado de Augustus Cole e Damon Baird na guerra. Fiquem ligados, pois Gears of War será mostrado em detalhes durante a E3 2010, que começa já em junho.

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